13 de novembro de 2005

Eu, "alegre" me confesso

A semana que agora termina foi diferente de todas as outras no que à leitura diz respeito. Li jornais, uns com nome na praça, outros nem por isso, numa tentativa de saber mais sobre os candidatos à minha cruz em Janeiro.Portanto, o ritual diário de ler "a bola" ( continua a ser um jornal de referência e uma espécie de ponte com os verdes anos) foi alterado, recorri ao Expresso e à Visão, mas o que mais interesse me despertou foi " A Comarca de Arganil", naturalmente por ser um jornal regional; leio-o há décadas, por razões afectivas, e sempre descobri entre notícias de formaturas e aniversários, artigos com verdadeiro interesse; neste caso, o assunto tem como título "O Presidente do País Azul" - assina: Cristóvão de Aguiar.
O autor escreve sobre Manuel Alegre com certo lirismo no estilo e eu, que já tinha opinião formada sobre o poeta-candidato, deixei que o articulista refinasse a minhas ideias; portanto, faço minhas algumas das suas frases, como esta:
"... Manuel Alegre é um poeta no sentido grego da palavra, aquele que faz e se faz fazendo, que vem gritar os seus poemas para o fórum, a Praça Pública, que faz da pena uma arma e desta uma caneta...".
"... Nunca cantou o paraiso parado, mas, sim, o paraiso a conquistar ou sempre por conquistar. A utopia que faz tão bem à saúde espiritual..."!
Por aqui me fico, já é madrugada.Mais logo, volto.

1 comentário:

  1. Dos jornais que foca, apenas um nunca lhe dei a devida atenção, "bola" derivado ao seu conteúdo. Em relãção ao "alegre", o conhecimento que tenho dele é como poeta e pessoa relacionada com a escrita, sempre um pouco ligada á política, é verdade, não posso esquecer esse facto.
    Ao facto de ser candidato, na próxima chamda às urnas, os eleitores portugueses iram ter a oportunidade de escolha, da qual irá sair a pessoa que representára Portugal a um dos mais altos níveis, seja qual ele for, é meu desejo que tenha capacidade, competência, e que saiba o que fazer, sem lirismos, mas sim actuar na devida altura que for necessária.

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