29 de maio de 2006

"Su"



O "destino" deu-me a conhecer um blog que, por momentos, se transformou numa "ponte entre o agora e o ontem". Não resisti: numa fracção de segundo, "transportei-me" para a marginal da Baía do Espírito Santo e disse:

"... Vim do "nada" para viajar pelo seu mundo (...) e prometo voltar - regresso sempre, quanto mais não seja num "voo picado" até à outra margem! De lá, contemplo a saudade das minhas memórias, olho o mar e os barcos em porto seguro; mais à direita, um esqueleto de betão...De volta, olho o céu: a noite está para chegar, o sol esconde-se e deixa na retina imagem única. E há sempre uma palmeira que figura nesta tela do Grande Arquitecto do Universo.Ando um pouco, a estrada é plana, e num ápice chego ao "Continental". Peço uma "cola".E por ali fico, minutos perdidos num tempo que já foi meu - agora ( o tempo) é todo seu. Um dia destes, "ofereça-me" uma flor da acácia... do seu tempo".
De forma singela, saúdo o oxigénio da "Su".
(Fotos de Anibal )

28 de maio de 2006

.'.

Estou "vivo"!
Prometo dois dedos de prosa humilde e pouco sapiente entre o "meio dia e a meia noite".
Para quem for "livre e de bons costumes", um TFA.
____
P.S.
Ah... deixei-me de "raivinhas" - progredi nos "sentimentos".

15 de maio de 2006

Confesso...

Apetece-me escrever a "metro", noite fora, quanto mais não seja para decarregar a minha "bílis" - espécie de "raivinha", já de si miúda, a raiva - e aliviar os pensamentos desta madrugada. Eu, que tenho a sublime mania e o péssimo defeito de ser prior da minha paróquia, dou comigo em plena confissão - logo eu, que seria agora, sei lá, no mínimo Bispo, caso tivesse seguido a carreira eclesiástica, tal a disponibilidade para ser fiel depositário dos achaques de terceiros!
Portanto, pecador de "raivinhas" me confesso.
Em tempos recuados adoeci da mesma maleita - venha a penitência (i) merecida.
("Branco ou tinto", tanto faz - quero o copo cheio!).

14 de maio de 2006

Apenas o refrão...

Porque é Maio,
mês de rosas, amores
e outras cantigas,
posso ser o refrão da tua primavera
no meu outono?

9 de maio de 2006

"Má Língua"

Talvez se lembrem de certo programa da SIC que tinha o nome sugestivo de "Noite da Má Língua"!Nesse tempo, tinha tempo e via todos os tempos de antena dos quatro canais; esse tempo foi, de facto, um tempo fantástico, sobretudo pelas intervenções saborosas do eloquente MEC (recordam-se do Miguel Esteves Cardoso?).
Noites ( e dias...) assim , de má língua, há com fartura por aí fora. Então na minha cidade...
Peguei no tema, escrevi uma "croniqueta", e aqui vai parte dela, com a saborosa ilustração do amigo Paulo Ribeiro...

(...) Cidade em vias de crescimento, dirão uns, cidade sem estruturas que mereçam tal epíteto, dirão outros. Por mim, dou de barato estas e outras opiniões porque, agora, trago à liça assunto não menos importante, do meu ponto de vista; refiro-me à má-língua que campeia por cá..
Os meus (minhas) conterrâneos/as gostam de rotular as pessoas e as coisas de ânimo leve, a tal ponto que, por vezes, dou comigo a pensar se não estarei noutra era … e numa aldeia onde as comadres “fazem renda” com a vida dos vizinhos. O boato tem perna comprida, propaga-se em velocidade supersónica, e por este andar, não há rotundas e passadeiras que travem a marcha à má-língua.
Se os leitores desta “croniqueta” esperam por exemplos (que não são necessários…), tirem daí o sentido, não vou “lavar roupa suja” - apenas aproveitei o mote para dar lhe corpo (nunca “alma”!) e citar parte do que escreveu uma jovem num “artigo de opinião” em página virtual.
Diz a “Anita” (?), treze anos de gente pequena, que um dia vai ser grande:
(...) Se eu pudesse voar, ia para longe daqui, desta terra, pouco feia mas com muita maldade e gente "alcoviteira"! Então, a "catolicidade" das pessoas é incrível. (…); o que eu gostava era que, tudo aquilo que eu falo das pessoas elas falassem de mim, ou seja, NADA!!! Mas para quê lamentos? Não serve de nada…. As pessoas não vão mudar! (…) E aquele ditado "nas costas dos outros vejo as minhas", tanto o posso encarar como verdadeiro ou não (…). Concluo, assim, um GRANDE desabafo.
A “Anita” quer ser feliz na terra onde nasceu, apesar de tudo…
Eu, teimoso me confesso: a paixão tem nome de gente - é aqui que “vou ser feliz”, espero!

4 de maio de 2006

Pouco e devagar...

A vida tem tempos assim: quando há novos afazeres, a disponibilidade das horas encurta...
Assim sendo, procuro equilibar os espaços vazios na minha mente de modo a entrar num ritmo novo; depois volto à rotina (espero...) e vão sobrar minutos de qualidade para rebuscar ideias.
Nao quero, de todo, ficar sem este convívio sadio.
Escrever (aqui) pouco e devagar vai ser a constante destes próximos dias.