25 de novembro de 2011

Negócio de ocasião - pago a pronto

PEQUENAS E CURTAS PARA ENTENDEDORES DAS CRISES - HÁ QUE POUPAR NAS LETRAS

1 - O  diário Correio da Manhã de hoje publicita  em trinta e seis - 36 -  páginas a venda de  imóveis e outros bens em Execução Fiscal...
2 - Como desconheço o custo de cada página, liberto-me da responsabilidade da conta de multiplicar... 
3 -Sendo certas as dificuldades económicas da Imprensa escrita, um "caderno " com esta avalanche de  anúncios é um balão de oxigénio para  a empresa que detém a propriedade do jornal...
4 - Tenho as minhas dúvidas se há clientes para os produtos que as Finanças colocaram no mercado...
5 - E se não aparecerem interessados nas licitações?. ..
6 - É possível as Finanças  venderem ao desbarato?
7 - As feiras  são um excelente chamariz para os "bons negócios"...
8 - As Finanças, se calhar, preferem  a "Feira da Ladra" ou a de Carcavelos, em detrimento da do "Mont'Alto", em Arganil  - para que se saiba, realiza-se à quinta feira...
9 - Estou comprador de um dos bens  em leilão (qualquer coisa, desde que esteja na garantia...)... pelo preço simbólico de um cêntimo - negócio de ocasião, pago a pronto!
10 - ... Por volta do meio dia, quinta vou à feira.

21 de novembro de 2011

A solução está "ao virar da esquina"

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Com tanta "incompetência" à vista,  não é de admirar que  se recorde  Alves dos Reis



Não é minha intenção contribuir para o aumento da tristeza do povo que somos, pelo contrário: entre o sorriso amarelecido e o gargalhar, que tal acreditar na inspiração das mentes maquiavélicas seguidoras do "guru" Alves dos Reis? Convenço-me de que a solução para a crise do dinheiro (que não temos!) está "ao virar da esquina" - anda por aí gente esperta e inteligente que bem pode ficar na História...


Sei de um sujeito com "jogo de cintura" para um pé de dança, a solo ou no enleio de outros braços, não importa o ritmo, e que bem podia fazer parte da casta dos iluminados na arte da vigarice. Quis o destino a modéstia dos pequenos feitos que lhe são creditados, o que é pena, por não permitir “…calar uma emoção tão salutar como a inveja, que é o desejo de estar melhor (e não necessariamente o desejo de o outro estar pior), leva a quê? Ao sufoco, à castração emocional…” - segundo a opinião do escritor Rui Zink.


Para o tal sujeito, Duarte Lima é uma "pedra no sapato" porque cometeu grandes feitos, definitivamente fica na História, o tal sujeito não fará parte dela, da História... mas tem (terá!) estórias para contar! Por mim, que sou "puro de pensamentos", coloco-o num pedestal, ao mesmo nível do mediático Duarte Lima, embora lhe retire o nome na estatueta , fica anonimamente conhecido - é quanto basta para as honrarias dos iluminados da casta a que pertencem.


Com tanta "incompetência" à vista, não é de admirar que se recorde Alves dos Reis...


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LER AQUI:

18 de novembro de 2011

Y no creo em brujas...

Segui de muito perto  as notícias sobre a detenção do dr  Duarte Lima e ouvi com atenção  os pormenores sobre a negociata de uns terrenos, lá para os lados de Oeiras... 
Qualquer semelhança com outras estórias conhecidas por aqui é pura coincidência - e mais não digo, porque a raiva que me atormentou o "estômago" durante o dia inteiro não é boa conselheira para quem tem a mania de desenhar palavras com letras de forma (ou outras!); por isso, dou de barato as conversas de café  sobre a existência, ou não, de "bruxas". Como dizem os espanhóis,y no creo em brujas, pero que las hay, las hay !






15 de novembro de 2011

Trovadores

São dois, os trovadores.O de cor amarela, sem raça definida,  veio comigo do "Ritual Bar",  onde  participava nas "cantigas ao desafio"  com o "Pavarotti" de boa memória; o  outro, um  "ágata",  mal acorda, afina a "voz"  para o concerto que dura até ao anoitecer. E há flores no jardim interior porque não sei viver sem elas!

12 de novembro de 2011

Por favor, não me tirem o "meu feriado"

Para o ano, quem é de trabalho, terá mais uns dias para mostrar as suas aptidões. Sabe-se que está na forja  uma negociata para retirar do calendário  quatro  feriados! 
A Igreja Católica tem alguns "para a troca" e fez saber que sim senhor, deixa cair dois, se o Governo fizer o mesmo; quer dizer: os feriados civis “têm” dono, por isso… faça-se a vontade de quem mais ordena (não, não é o povo, isso é coisa do PREC…) e retirem-se da circulação, por exemplo, dois dos feriados que não "fazem falta nenhuma": 1 de Dezembro e 25 de Abril. Assim, como assim, alguém está interessado em festejar revoluções e outras datas parecidas, como o 5 de Outubro? “Tou” a brincar, claro, estas três memórias são marcos importantes da nossa História, DEVEM continuar a merecer festa  rija!
No que à Igreja diz respeito, alguns são intocáveis,claro; deixo um apelo a quem tem  a decisão na ponta da caneta: por favor, não me tirem o "meu feriado", 1 de Novembro, “Dia de Todos os Santos” – é o único em que me “revejo”…

8 de novembro de 2011

Saiu-me na rifa o dia em que nasci



Ontem, dia sete, saiu-me na rifa o dia em que nasci. Não digo em que ano... porque perdi a memória, não me lembro...


Lembro, isso sim, as dezenas de pessoas que neste dia marcaram presença através de simples mensagens e/ ou lembranças, algumas comoventes - as pessoas fizeram parte da minha vida durante quase uma década, e as lembranças são para a vida inteira!


Vieram os ritualistas em peso, e eu gostei de os ver chegar. O RITUAL BAR foi o aconchego de um gostar diferente, como as palavras que alinho, daí que a mensagem de parabéns deixada pela Raquel Silva tenha o significado de "um amor perfeito" pela poesia das palavras que identificam os diferentes cocktails, inventados e servidos - todos eles! - com dedicatória; como perdi a memória, não me lembro... de quem mereceu tais privilégios...


Possivelmente, o RITUAL BAR foi o melhor local para outros aconchegos: música, poesia, exposições de pintura e artesanato, além das palavras, muitas e excelentes palavras: debates de ideias e estórias sem fim!


Agora, de forma singela, é minha intenção prestar homenagem à "família ritualista" através das palavras da Raquel :


"Saudades... Saudades de beber Saudades,Ternura, Amor Perfeito (sem canela), Quinas e os batidos com gelados sem esquecer as Tostas Misticas... Saudades das conversas da música e dos livros, das sessões de poesia...e do jambé... enfim... Saudades...".


Com uma "lágrima ao canto do olho" e o coração a bater mais apressado, fico por aqui num abraço - o abraço é apertado quanto baste...

Aos amigos do "depois" do RITUAL BAR, gratidão maior por partilharem comigo a atenção dos afectos...

5 de novembro de 2011

Sala de memórias

sonho com uma "sala de memórias" (o nome tem a chancela do dr. Nuno Mata) no edifício da antiga escola primária do meu sítio.

Sou  avesso à exposição de alfaias agrícolas  e outros objetos enquanto regra, como se o passado estivesse  reduzido ao trabalho rural, de sol a sol. Todas as aldeias, como a minha, têm uma História que não pode ser contada apenas e só pela visão de um arado, de um ferro de engomar, de um prato recuperado com  agrafos (chamavam-lhe "gatos"!), de um alcatruz, etc, etc - podia continuar a citar objetos  usados pelos nossos antepassados, trazendo à memória um pouco da minha infância ,repartida pela aldeia e umas quantas visitas a Almada, onde  tinha familiares.
O sonho ocupa-me a mente quando  recortes da "Comarca de Arganil" - com a bonita idade  de um século! - ou imagens como a que escolhi para ilustrar esta  croniqueta, chegam às minhas mãos.  
- "Lavadeiras" -  chamo-lhe assim porque a  fotografia retrata a ocupação de algumas mulheres durante determinado período do verão, quando os "senhores do Chiado"  vinham passar férias ao palacete da família Nunes dos Santos. Acrescento: os fundadores dos Grandes  Armazéns do Chiado, de boa memória, eram naturais daqui, do Barril de Alva, uma aldeia maneirinha nos seus 3,3 kms, bem servida de acessos e de outros pequenos "luxos", que se orgulha do "seu" rio Alva  e de algumas das pessoas  que por cá ergueram obra de relevo, a vários níveis, tendo em vista o bem estar do povo.
Na imagem, salta à vista uma roda de alcatruzes que, durante o estio, alimentava as várzeas através de levadas com a água a transbordar. No concelho de Arganil havia dezenas destes engenhos - hoje, no meu sítio,  existe um, decrépito, triste, sem uso, mas bonito como cenário. Talvez lhe deem vida na próxima primavera...
É bom de ver que o  meu sonho passa por trazer para a sala de memórias documentos  onde possamos (re) descobrir as nossas origens e "conviver" com os nossos antepassados.

Isto hoje “deu para o torto”

Bolas, estou sem ideias “brilhantes” para um texto.
Comecei por escrever sobre o provável - é quase certo! - casamento da minha freguesia com a vizinha do lado, porque não reúne os requisitos do “Documento Verde” para manter o estatuto que lhe foi concedido pelo Estado há oitenta e oito anos; desisti e avancei nas teclas com outro tema, voltei atrás e fiz “delete”, e agora vejo-me perante a teimosia da minha mente, “ vá, continua, não desistas”, eu a tentar explicar-lhe que estou “vazio” de ideias, ou por outra: ideias, tenho, mas nenhuma delas é flor que se cheire – alguém estará interessado na leitura de uma das minhas raivinhas? Não creio…
Imaginem esta situação absurda de me sentir com “cara de parvo”, a olhar para o ecrã do “Asus” como quem olha para um espelho; não tenho o retorno da imagem, e isso que importa? Importante é como me entendo, ou não, com as palavras.
Passa da meia-noite, é preferível ficar por aqui – isto hoje “deu para o torto”!

2 de novembro de 2011

O Francisco joga à bola, é capaz de se "safar"...



"O Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Alexandre Miguel Mestre, defende que os jovens que se encontrem no desemprego devem “sair da zona de conforto” e partir “além fronteiras”.


"A notícia veio assim mesmo, do nada, do invisível das coisas boas, gentis, simpáticas, e eu deixei-me ficar em sossego mas pensativo sobre o rumo que a família há-de tomar nas vésperas de uma capicua de primaveras, que espero festejar em breve com meio quartilho ao almoço.


O assunto “não tem a haver comigo”, estou distante da juventude, mas tenho filhos e netos, os primeiros “já encaminhados”, como se diz por aqui, e as crianças nos bancos da escola dos "mais pequenos" (excepto o Gonçalo, que já é "grande" e está numa "escola dos grandes", na Universidade...).


Tenho para mim que o senhor Miguel Mestre conhece mal a História; de outro modo, lembrar-se-ia que as “nossas” províncias ultramarinas foram entregues aos seus proprietários logo a seguir à “Revolução dos Cravos”. Portanto, a antiga África portuguesa não pode ser o destino à escala dos milhares; a maior parte dos países da Europa estão pelas ruas da amargura, a América do Norte também, e mais para o Sul não se pode embarcar sem “mais nem menos”.Talvez as arábias, mas não é aconselhável…


Obviamente, há mais destinos a levar em conta se os meus filhos (e netos) tomarem a decisão de seguir os sábios e altruístas conselhos do senhor Mestre, a quem compete DIZER de viva voz onde estão as portas escancaradas para outra “zona de conforto” (“zona de conforto” é uma frase bonita e “confortável”, como se fosse um sofá dos Aquinos…)!


Pensando bem, de todos os meus netos, o Francisco, pequenote e reguila, como convém, é “capaz de se safar”: joga à bola, é guarda-redes. Desde que “assine” pelo Real Madrid, nunca se sabe…".

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P.S.

Agora, a "sério": o tema é insosso para o meu lado - nenhum dos meus está no desemprego, à excepção da Rita, que vai agora à Finlândia apresentar o seu artesanato enquanto o seu "mais que tudo", o Rui, como DJ,, "passa música".

A croniqueta vai com dedicatória para a malta da "geração rasca", que bem precisa de "portas escancaradas"...