12 de janeiro de 2013

"Vigaro cá, vigaro lá"

Recuei na memória, ao ano de 1981 e à Lena d'Água, que fez sucesso com uma musiquinha muito bem engendrada, a ponto de emprestar o título ao lado "A" do single "Vigaro cá, vigaro lá".
Recorri ao you tube  para recuperar o tema, que nunca foi um dos meus preferidos, diga-se de passagem - há outros mais agradáveis ao meu ouvido, que ainda cantarolo sempre que os ouço, como "Olha o  Robot" , do tempo do grupo "Salada de Frutas". Não importa: a intenção é inspirar-me no cabeçalho da letra para rabiscar meia dúzia de linhas que me vieram à ideia a noite passada, depois de atentamente ouvir a reportagem da RTP sobre a  esperteza e capacidade da inteligência de um tal  Silva - Artur Baptista da Silva, para melhor identificação do burlão.
Pensando bem, da minha lavra, não há muito a a acrescentar aos comentários com que a Comunicação Social mimoseou  a capacidade de absorção  dos feitos terrenos praticados pelos alienígenas, que os há, sem dúvida - não lhe conhecemos a fisionomia, de facto, mas é bem possível que convivam connosco, travestidos de qualquer coisa, como ministros de pacotilha, dirigentes políticos de aviário, professores/doutores de vão de escada, bacharelados  de fm de semana, artistas sem talento, ou mesmo falsos Cristos...
Sendo sábado, sem sol que entre pela vidraça do meu quarto, e ainda por cima manhã cedo, entendo que não estão reunidas  as condições  para sorrir, de mim para mim, mas penso no sorriso de quem o afivela nesta madrugada (às nove da manhã, para mim, ainda é madrugada!), depois da prática de mais uma patranha: os vigaros não têm hora nem local para  consumar a  suprema e lucrativa arte do engano!
A esta hora, o tal Silva - Artur Baptista da Silva, para melhor identificação do burlão - se ainda não fez uma das dele, atrasou-se...