5 de maio de 2013

Rosas, "jarros" e uma pomba branca

Mãe:
Olá, espero que se sinta muito, muito bem,  esteja onde estiver. Como sabe, hoje é o seu dia - assim foi decretado, como se uma mãe tivesse necessidade de  um dia apenas para o ser e merecer: mãe que é mãe, É MÃE TODOS OS DIAS, mesmo quando, fisicamente, não está presente, como é, agora, o  caso!...
Como sabe (as mães "sabem sempre tudo e de tudo"!), mondei os morangueiros, semeei feijão (daquele que guardava no saco, do ano passado...), alface, "amores perfeitos" e coentros. "Desenrasquei-me", vamos lá  a ver o que sai dali...
A vizinha deu-me um braçado de couves para o (futuro) "caldo verde" e já estão plantadas no sítio do costume, e ontem, quando cheguei a casa, notei que alguém veio plantar meia dúzia de alfaces, já crescidas, junto aos feijõess. Quem terá sido? A Maria ainda não me disse nada..
... E pronto: vou começar o dia fora de portas; já cortei duas rosas vermelhas, das que crescem junto ao pombal, e meia dúzia de  "jarros" para enfeitar as jarrinhas no seu  jardim particular, sobranceiro ao Urtigal...
Ah, é verdade: foi ter consigo uma das nossas pombas brancas? Esta manhã, quando fui passar "revista" ao quintal, uma delas  não deu sinal de vida e eu disse  de mim para mim: se calhar foi ter com a mãe Natália...
Beijinho, até já.

Guimarães .: