23 de janeiro de 2006

Eu, "alegre" me confesso (2)

Em Democracia o voto é um verdadeiro cavalo alado que corre, salta, voa, consoante algumas circunstâncias sociais. As vitórias e as derrotas, embora não sendo obra do acaso, nunca representam a vontade do todo, mas apenas e só parte desse todo.Imagine-se que todos os portugueses abstencionistas exerciam o direito de escolher o presidente da República... possivelmente os resultados deste domingo tinham sido outros, na forma e no conteúdo!
Perante factos....
Encontrado o Presidente, há que respeitar os "vencidos", mas mesmo aqueles para quem um punhado de votos não significa alcançar o topo do pódio, a derrota pode não ser vista como tal, dadas as circunstâncias (ainda e sempre) sociais... e políticas do País. Assim sendo, quem foi atrás de um ideal e se entregou à luta convicto da sua coerência, a vitória pertence-lhes por inteiro.
Por isso, "alegre" me confesso.

3 comentários:

  1. "Alegremente" lhe deixo aqui isto:
    Com mãos se faz a paz se faz a guerra./Com mão tudo se faz e se desfaz./
    Com mãos se faz o poema-e saõ de terra./
    Com mãos se faz a guerra -e são a paz.

    E com as mãos também se vota!!
    :-)))bapsi

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  2. Nunca podemos contar com um mas, pois, sabemos também que os portugueses andam cansados de politiquices....

    Concordo plenamente devemos respeitar os vencidos, digo mais devemos respeitar todos os que são contrarios às nossas ideias.

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  3. Pois é!Respeito a todos os vencidos!
    Mas se a campanha fossem mais oito dias...

    Zélia

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