17 de janeiro de 2006

"- Olá, como está?"

A Fernanda é senhora de amizades antigas. As vicissitudes da vida afastaram-nos de um ocasional "- olá, como está?". Nos últimos anos contam-se pelos dedos de uma mão as vezes que nos cruzámos; ontem visitou-me e gastou algum do seu tempo numa conversa de sentimentos. Inesperadamente.
As palavras vinham em catadupa, fluentes, precisas, e foi fácil entender que eu era terra de aluvião onde poderiam germinar - ela notou-o, eu confirmei.
Manifestei-lhe, à despedida, a surpresa de a saber assim, importante, presente, num tempo de alguma fragilidade espiritual...
Que forças superiores a trouxeram até mim para me falar de recomeços, descobertas, conquistas e vitórias?
...
Alguns dos gestos tornam mais "leve a tonelada".

2 comentários:

  1. Pois é grande Amigo, só mesmo uma pessoa como o Sr Carlos para continuar com um sorriso e a sua boa disposição para nós, mesmo com a solidão e a enorme saudade que imagino, deva sentir.. Não tenho muito jeito para palavras, mas, para lhe dizer que os verdadeiros amigos estão sempre lá quando mais precisamos, não é preciso ser nenhum poeta ou escritor.
    Pode contar sempre com este amigo, e obrigado por ter aparecido aqui por esta cidade, só a veio enriquecer.. Aquele abraço

    Fernando Duarte

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  2. O tempo passa, a amizade fica, os amigos distanciam-se, a amizade continua a ficar, nos momentos que necessitam aqueles que nos tocam, são os primeiros a surgir, quando menos se espera.

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