20 de abril de 2006

Adolfo Rocha



O distinto médico Adolfo Rocha andou pela minha serra e dela fez poesia.
Na imagem, o mobilário do seu consultório.
Falta dizer o nome com que assinou a sua obra literária (embora seja, de todo, desnecessário...) :
Miguel Torga!
.....

"Quem faz o que pode, faz o que deve" - disse

6 comentários:

  1. E era tão bom se ao menos todos fizessem o que podem! Bom fim de semana.

    ResponderEliminar
  2. Requiem por mim
    (Coimbra, 10 de Dezembro de 1993)

    Aproxima-se o fim.
    E tenho pena de acabar assim,
    Em vez de natureza consumada,
    Ruína humana.
    Inválido do corpo
    E tolhido da alma.
    Morto em todos os órgãos e sentidos.
    Longo foi o caminho e desmedidos
    Os sonhos que nele tive.
    Mas ninguém vive
    Contra as leis do destino.
    E o destino não quis
    Que eu me cumprisse como porfiei,
    E caísse de pé, num desafio.
    Rio feliz a ir de encontro ao mar
    Desaguar,
    E, em largo oceano, eternizar
    O seu esplendor torrencial de rio.

    ResponderEliminar
  3. fez bem andar...deixou lá o seu rasto...

    para além disso deixou um outro rasto esse localizado em várias estantes e prateleiras de escolas, bibliotecas, livrarias e nas casa de cada um...

    a sua passagem por esta terra e a "outra terra" valeu a pena

    :)

    ResponderEliminar
  4. passei por cá!
    grande homem!

    aquele beijo.

    ResponderEliminar
  5. um dos meus escritores preferidos...

    leste a "Criação do Mundo"???

    vale a pena...

    e...já agora...passa no meu sítio e deixa a tua opinião...

    hoje...que é um dia que nos marcou a todos...

    Bjs

    ResponderEliminar