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"...Sempre tinha julgado que morrer de amor não passava de uma liberdade poética.Naquela tarde, de regresso a casa outra vez sem o gato e sem ela, verifiquei que não era só possível morrer, mas que eu próprio, velho e sem ninguém, estava a morrer de amor.
Mas também me apercebi que era válida a verdade contrária: não teria trocado por nada deste mundo as delícias do meu pesar".
____Mas também me apercebi que era válida a verdade contrária: não teria trocado por nada deste mundo as delícias do meu pesar".
Gabriel Garcia Márquez
"Memórias das minhas putas tristes"
Como técnica de saúde senti-me na obrigação de o informar que o amor não é causa directa de morte...
ResponderEliminarContudo "fazer O AMOR" pode ser causa de morte, se não tiver consentimento médico para fazer exercício! :)-
Deu-me para a maluquice!
A vida é uma passagem muito curta... dê um pontapé no passado e vá á bola com o presente...
OK! desisto hoje so digo maluquices!!
beijos da sobrinha
Rsrsrsrs.
ResponderEliminarGargalhei e concordo absolutamente com a sobrinha.
O que igualmente me fez rir foram as prioridades de Gabriel Garcia Márquez...
1º a gata... somente depois a dona da dita.
Lol.
maf
É possível morrer seja de que for. Basta desistir de viver. Mas sobretudo é fácil morrer de amor.
ResponderEliminarGrande Garcia Marquez!
:)
De um "gato" e de uma "ela" se fazem o aconchego e a vida de um lar. Se faltam, fica-se perdido num deserto sem direcção nem lugar para onde ir. Um deserto onde sempre teríamos estado se o lar não tivesse chegado a existir.
ResponderEliminarPor isso vale sempre a pena tê-lo tido e guardá-lo, nem que seja só na memória.
Eu sei que é assim.
Acho que sim, que se pode morrer de amor...
ResponderEliminar"sem o gato e sem ela" por esta ordem???
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