25 de outubro de 2011

Aquilo é mesmo uma galena

Comprei uma “alta fidelidade” pela fortuna de  um euro e meio numa loja chinoca!
O aparelhinho “dá “ música desde que rode o botão do volume no sentido dos ponteiros do relógio; como não tem ecrã nem qualquer outro sinal informativo da frequência, é ao “calhas”, às vezes “apanho” a Antena 1, outras a Renascença e por aí fora até ao máximo de cinco, o que abona da potência da minha rádio galena – sim, aquilo é mesmo uma galena, mas das modernas, com pequenos circuitos integrados e tudo, bem diferente daquelas que ajudei a construir quando era “puto”. Lembro-me que uma das peças fundamentais do aparelho, que também “dava” música, era um carrinho de linhas sem elas, as linhas…
Diariamente, a mania (o vício, sei lá!), da música “obriga-me”   a carregar no “on”  de um outro aparelho, muito mais sofisticado e grandinho, que tenho na casa de  banho. Há dias, o aparelho “adoeceu”, cansou-se, e eu, por uns tempos, substituí-o pela galena. Aleatoriamente, “dá-me” a música de uma qualquer emissão de rádio, como disse, sem “avisar” de onde é emitida (a música); hoje, o nome da “estação” estava identificado pelos acordes do piano, muito bem acompanhado por uma orquestra sinfónica: Antena 2!
Moral da estória: “pelo andar da carruagem se conhece quem vai   lá dentro”…
… Já agora, por falar em história (com H…): quem se lembra das galenas e do telefone construído com um fio e duas caixas de fósforos?

Rádio galena



1 comentário:

  1. Tenho ideia de ter tentado fazer um, quando estava na 2ª classe, assim como um binóculo...

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