O meu amigo Carlos Manuel Leal, companheiro de outras
lutas ao serviço do regionalismo da região de Arganil, de onde viajámos por
outros mundos, subscreveu um belíssimo texto, que intitulou com a seguinte
frase:” RESPEITAR A VONTADE DO POVO, SEMPRE VIGILANTES”.
A dado passo
do artigo “relembra” que “Os valores da esquerda são
incontestavelmente, os da solidariedade, da fraternidade, da justiça social, do
humanismo e da tolerância entre cidadãos”.
Revejo-me no
conteúdo das palavras - sou um homem da
esquerda…
- Sou um “homem da esquerda” pelo facto de, em Lourenço Marques, aos dezoito anos, ter conhecido e convivido com um “mestre de outras culturas”: Agostinho Vilaça, proprietário da Casa Vilaça.
Para todo o sempre serei um cidadão português que retornou de Moçambique como um “homem da esquerda”, a tempo de conhecer e conviver com o
“Mestre que me
ensinou a arte de sonhar”: Fernando Vale - “Um Aristocrata da Esquerda”!
*
Procuro palavras (minhas) de outros tempos, à solta por aí, em blogues, faço delas um ramalhete e, com uma vénia, tento homenagear o mestre que me abriu as “portas da esquerda”, e o “Mestre que me ensinou a arte de sonhar” ... como “homem da esquerda”.
A justiça social é outro valor central, impulsionando a busca pela redução das desigualdades e pela garantia de que todos os cidadãos tenham acesso a oportunidades e direitos fundamentais, independentemente da sua origem ou condição. Este ideal materializa-se em políticas que visam a distribuição mais equitativa da riqueza e do acesso a serviços essenciais como saúde e educação.
O humanismo permeia a visão de esquerda, colocando a dignidade e o bem-estar do ser humano no centro das preocupações políticas e sociais. Isto implica a defesa intransigente dos direitos humanos e a promoção de um ambiente onde cada indivíduo possa desenvolver plenamente o seu potencial.
Finalmente, a tolerância entre cidadãos é um valor indispensável, promovendo o respeito pela diversidade de opiniões, crenças e estilos de vida. A esquerda defende um diálogo aberto e a coexistência pacífica, reconhecendo que a pluralidade é uma riqueza e um fator de progresso social.
Em suma, estes valores – solidariedade, fraternidade, justiça social, humanismo e tolerância – formam a base ideológica que tem impulsionado movimentos e políticas progressistas ao longo da história, visando a construção de uma sociedade mais inclusiva e equitativa".
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