Havendo rio e pessoas,
falta o barco para navegar, rio acima, rio abaixo, que já ninguém quer um barco para transportar as pessoas, e as coisas das pessoas, de uma para a outra margem.
- A que horas sai o barco?
- Não tem horas nem hora - quando é preciso, sai o barco...
Não havendo cais, o barco adormece preso à margem de uma das margens - aquela onde mora o barqueiro, que tem o barco pronto para a próxima viagem...
...do João Brandão, "o terror das Beiras" (...) homem imperfeito do seu tempo, criminoso, homem cruel ou filantropo para o povo da sua região? (...), que chega na companhia dos seus, ainda o sol dorme. E o barqueiro também...
- Ó barqueiro, ó barqueiro - acorda que quero passar.
Diz a lenda que "o terror das Beiras" (ou filantropo?), chegado à outra margem, tirou do alforge uma moeda e pagou a viagem
... e o sono do barqueiro,
... e a viagem do barqueiro para a outra margem - aquela onde mora o barqueiro, que tem o barco pronto para a próxima viagem...
- A que horas sai o barco?
- Não tem horas nem hora - quando é preciso, sai o barco...
Sem comentários:
Enviar um comentário