A senhora é de poucas falas, na verdade mal a conheço, mas sempre que nos cruzamos sorri e toma a iniciativa do cumprimento de ocasião.
Um dia, à mesa do café, fomos mais longe nas palavras de circunstância e a senhora perguntou como ia o meu coração - calmo e sossegado graças a uma mão cheia de "pastilhas" diárias, respondi.
Disse a senhora:
- Como sempre o vi sorrir, ninguém diria que esteve com um "pé no outro lado"...
Gargalhei moderadamente - nem sempre o sorriso é sinal despreocupado da melhor disposição, da melhor saúde.
Gabriel Garcia Márquez "aconselhou-me" para nunca deixar de sorrir "(...), nem mesmo quando estiveres triste, porque nunca se sabe quem se pode apaixonar pelo teu sorriso".
Mais consentâneo com a (minha) realidade sigo à risca o conselho do Nobel da Literatura:
- "O segredo de uma velhice agradável consiste apenas na assinatura de um honroso pacto com a solidão".
*Adaptado de um texto escrito e publicado em abril de 2011
Que maravilha de segredo.Sempre ensinei para as minhas filhas que sorrir pode fazer muita diferença.
ResponderEliminarA todas dei a conhecer o poema de E.Andrade
"Creio que foi o sorriso, o sorriso foi quem abriu a porta. Era um sorriso com muita luz lá dentro, apetecia entrar nele..."
"O segredo de uma velhice agradável consiste apenas na assinatura de um honroso pacto com a solidão".
Vou levar comigo .
Brisas doces **
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