Fui ao parque porque tinha a “certeza” de que te iria encontrar!
Não estavas… mas calcorreei os caminhos que foram “nossos”. Sozinho!
O parque estava vazio de pessoas e ainda bem – não era justo alguém incomodar o solitário “regresso ao passado”…
À saída, vi uma figura miúda, ia devagar, cabeça baixa…
Eras tu!
Aproximei-me.
- Olá - disse eu.
- Olá - disseste tu.
- Como estás?
- Bem, e tu? Por aqui?
- “Sabia “ que te encontraria!
- Ando a espairecer, a tentar encontrar-me…
- Entramos um pouco?
- Pode ser.
Falámos de nós, sentados noutro banco, uma mesa entre os dois, olhos nos olhos.
Deixei que as emoções acumuladas se transformassem num regato de águas mansas e tu pedias-me que as estancasse. Os rios começam assim, com pequenas gotas...
No silêncio das minhas palavras, olhava os teus lábios secos e finos; os teus olhos eram duas bolas de gelo; o teu sorriso estava triste.
As coisas que dizias não vinham da alma...
Impossível - não eras tu!
Viajámos juntos no regresso, quase como “antigamente”…
Despedimo-nos com um beijo em cada face.
Estavas fria e eu senti frio.
Gelei!
Foi importante ter-te encontrado nesta tarde fria de Outono.
Qualquer dia volto ao parque.
Sozinho.
…Talvez encontre por lá a raposinha que gosta de rosas vermelhas
Gsotei do texto e da sensibilidade com que foi escrito.
ResponderEliminarUm abraço.
Bonito texto.
ResponderEliminarPode der que venhas a encontrar a raposinha que queres... nunca deixes de a procurar. Beijos
Escorpião não desiste nunca :)
sensibilidade e simplicidade o que é dificil de conjugar... gostei muito
ResponderEliminaragradecia que passases pelo meu blog e se possível, reproduzisse o apelo urgente que lá se encontra para o teu blog
xi
maria de são pedro
:((((
ResponderEliminarfiquei convencida que o fim tinha sido outro
depois andei ausente (de mim)
agora encontro....
um beijo para si (e uma rosa vermelha)