Procuraste um porto de abrigo para as tormentas das tuas viagens e eu fui o cais do sossego.
Um dia, refeita dos males maiores, fizeste-te ao mar de alma lavada.
No cais deixaste o meu olhar fixo no horizonte onde te perdi.
Acenei num derradeiro adeus, estavas demasiado longe – sempre estiveste demasiado longe, mesmo quando te refugiavas na minha bonança – e não deste conta deste mar de lágrimas salgadas.
Infelizmente, não fui um porto seguro.
Um texto sentido onde se adivinha algum desencanto, mas um belo texto, acima de tudo...
ResponderEliminarHá viajantes assim - só param para aliviar as dores;depois continuam viagem.Quem fica, vai morrendo aos poucos...
Lamento por si, creia.E como sei do que fala e de quem fala...
Um fraterno abraço do
A.P.
então?
ResponderEliminarNão tinha havido alterações?
:(