..
Queria ver-te nua
e da alma despida
na rua,
perdida...
Em gozos celestiais,
êxtases de loucuras
e orgias de entontecer,
banais seriam as tuas graças
- desventuras talvez!
E eu, rosto enxuto,
braços cruzados,
a ver morrer aos poucos,
de vez,
a alma, o corpo,
a tua imagem,
sem coragem
de oscular em fim de festa
o pouco que de ti resta....
...
Desenhei este amontoado de palavras ainda a censura ditava leis de azul, daí que não tivesse nascido em letra de jornal - aconteceu mais tarde, e anda por aí numa colectânea, pomposamente intitulada de "Novos Poetas".
Fica na leitura de quem merece lembranças...
imagino a tinta azul que não teria escorrido neste ahahahahahha
ResponderEliminarbom equinócio!
Tenho saudades tuas e da princezinha. Um dia destes atravesso a serra. De surpresa. :-)
ResponderEliminarGuida
muito bom :-)
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