O distinto médico Adolfo Rocha andou pela minha serra e dela fez poesia.
Na imagem, o mobilário do seu consultório.
Falta dizer o nome com que assinou a sua obra literária (embora seja, de todo, desnecessário...) :
Miguel Torga!
.....
"Quem faz o que pode, faz o que deve" - disse
E era tão bom se ao menos todos fizessem o que podem! Bom fim de semana.
ResponderEliminarRequiem por mim
ResponderEliminar(Coimbra, 10 de Dezembro de 1993)
Aproxima-se o fim.
E tenho pena de acabar assim,
Em vez de natureza consumada,
Ruína humana.
Inválido do corpo
E tolhido da alma.
Morto em todos os órgãos e sentidos.
Longo foi o caminho e desmedidos
Os sonhos que nele tive.
Mas ninguém vive
Contra as leis do destino.
E o destino não quis
Que eu me cumprisse como porfiei,
E caísse de pé, num desafio.
Rio feliz a ir de encontro ao mar
Desaguar,
E, em largo oceano, eternizar
O seu esplendor torrencial de rio.
fez bem andar...deixou lá o seu rasto...
ResponderEliminarpara além disso deixou um outro rasto esse localizado em várias estantes e prateleiras de escolas, bibliotecas, livrarias e nas casa de cada um...
a sua passagem por esta terra e a "outra terra" valeu a pena
:)
passei por cá!
ResponderEliminargrande homem!
aquele beijo.
um dos meus escritores preferidos...
ResponderEliminarleste a "Criação do Mundo"???
vale a pena...
e...já agora...passa no meu sítio e deixa a tua opinião...
hoje...que é um dia que nos marcou a todos...
Bjs
noc noc... is there anybody out there?
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