A Isabel trouxe uma amiga, escolheram uma mesa de canto e pediram uma cerveja e um cocktail; o taberneiro sugeriu "Abadia", servida no cálice característico da marca, e sobre as "misturas" falou das suas invenções. A amiga da Isabel pediu coisa desconhecida(?), mas adiantou que o composto levava vinho tinto aquecido, uma rodela de laranja, um pouco de canela e uma pitada de cravinho - de fácil preparo, acrescentou.
- Intragável - pensei.
Vieram as bebidas e a Isabel, sorridente e bem disposta, sugeriu que provasse a mistela, o que fiz por simpatia.
Para o meu palato, simplesmente horrível!...
Não dei parte de fraco, corri à copa e bebi um enorme copo de água.
A noite ia alta.
Depois de saborear com deleite a beberagem, a amiga da Isabel pagou a conta e saiu.
A Isabel ficou no mesmo lugar, mas à segunda cerveja, decidiu-se pelo balcão e por ali ficámos em amema conversa.
Procurei ser bom ouvinte de estórias intermináveis, sem comentários: ontem era a noite de "todos" os desbafos!
Veio outra cerveja.
Falámos de terras no "fim do mundo", de viagens feitas, de sítios que "adorávamos conhecer", de amores e desamores...
A Isabel deixou de olhar de frente, e quando voltou a fazê-lo, trazia os olhos molhados, não sorria, como sempre faz...
A hora era tardia - concluimos que o momento era o menos próprio para recordações que se desejam perdidas e esquecidas. Para sempre!
Ponto final.
.... E fiquei sem saber o nome do cocktail que, pelos vistos, é típico de paises frios, como a Holanda - é o que me diz a Rita, "farta de água" e cansada da neve!
Para estas duas amigas, o " sol português não as deixa" voltar às origens!...
- Intragável - pensei.
Vieram as bebidas e a Isabel, sorridente e bem disposta, sugeriu que provasse a mistela, o que fiz por simpatia.
Para o meu palato, simplesmente horrível!...
Não dei parte de fraco, corri à copa e bebi um enorme copo de água.
A noite ia alta.
Depois de saborear com deleite a beberagem, a amiga da Isabel pagou a conta e saiu.
A Isabel ficou no mesmo lugar, mas à segunda cerveja, decidiu-se pelo balcão e por ali ficámos em amema conversa.
Procurei ser bom ouvinte de estórias intermináveis, sem comentários: ontem era a noite de "todos" os desbafos!
Veio outra cerveja.
Falámos de terras no "fim do mundo", de viagens feitas, de sítios que "adorávamos conhecer", de amores e desamores...
A Isabel deixou de olhar de frente, e quando voltou a fazê-lo, trazia os olhos molhados, não sorria, como sempre faz...
A hora era tardia - concluimos que o momento era o menos próprio para recordações que se desejam perdidas e esquecidas. Para sempre!
Ponto final.
.... E fiquei sem saber o nome do cocktail que, pelos vistos, é típico de paises frios, como a Holanda - é o que me diz a Rita, "farta de água" e cansada da neve!
Para estas duas amigas, o " sol português não as deixa" voltar às origens!...
...
No próximo serão, pode ser que outro cocktail seja mais saboroso...
No próximo serão, pode ser que outro cocktail seja mais saboroso...
visual novo
ResponderEliminarexcelente gostei muito
cocktail/sol, cokctail/frio
cada um a seu modo tem o seu sabor e o seu encanto que só depois de bebido e apreciado se lhe dá o devido valor.
histórias, desabafos quem não tem, umas vezes como ouvinte outras como "palrador" todos já passámos por tal.
:)
Vinho quente bebida típica Alemã(cujo o nome só ouvi em Alemão e não sei a língua). Tradicionalmente bebe-se em Dezembro, antes do Natal (Advento?).
ResponderEliminarO raio da memória é traiçoeira. Basta um som, uma imagem, um odor e lembranças invadem-nos.
Já sei o nome da bebida (estive hoje com a minha amiga alemã). Prepare-se para o palavrão: Glühwein (em cima do u não é o trema mas os dois traços alemães - umlaud? não sei se é assim que se escreve). Wein significa vinho.
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