Esta manhã havia sol na minha varanda. Abri a vidraça e o vento frio envolveu-me num abraço nada agradável. Deixei-me ficar alguns minutos enquanto olhava a serra e os montes na linha do horizonte. A neve tinha feito o "milagre" de os cobrir com um manto branco e o contraste com o azul do céu era imagem a merecer contemplação, como faço em circunstâncias idênticas.Desta vez, porém, a paisagem era outra -pensei!
Erro de apreciação: a serra e os montes sempre (?) estiveram "ali", e a neve também costuma ser presença assídua nesta altura, eu é que nunca tinha visto a paisagem com os olhos da alma - só quando estamos na varanda de um sexto andar, ao frio, é que nos apercebemos que temos "uma"!
À momentos e alturas em que estamos mais abertos e predispostos a deixar entrar tudo aquilo que nos rodeia, e desse modo chegar com maior facilidade à alma.
ResponderEliminarTalvez os olhos da alma vejam melhor quando estão fechados...
ResponderEliminarTalvez a luz que te envolve te cegue e não deixe ver
Por trás das sombras
Aquilo que mais importa...
.. a presença do que está longe, mas, ao mesmo tempo,
Perto.
Bom dia .
ResponderEliminarSei qwue este cuco vê e Vive.
:) "está frio...
falta pouco para chegar.
-chegararei!"
Claro.
Obrigada pela visita.
Por vezes, só damos valor ás coisas e só reparamos nelas quando algo menos agradável nos toca...
ResponderEliminarquem sabe se não foi o vento que lhe abriu os olhos da alma...( como diz o poeta R.M.)